Eu acreditava em paraísos na terra. Em amores de verão. Ou verdadeiros, para a vida inteira. Hoje, acredito em deixar esse amor ir, em deixar-me ir. Quase sinto como que quem te amou, não existisse mais. Porque agora, não há sequer resquícios de um sentimento intenso, da longa espera em te ver, do reencontro e de, em presença, amá-lo. Vejo o quanto nossas vidas nos reservou destinos diferentes e, para ser sincera, foi melhor assim: não sermos. Compreendi que o tempo foi crucial para duas mudanças singulares nas nossas vidas. Eu amadureci, aprendi a viver sem você. Enquanto você, escolheu ser feliz de uma maneira que eu não estava disposta e encontrou alguém que você, nem se quisesse, poderia viver sem. Frieza da minha parte, vocês colheram o que plantaram, e é tudo o que merecem. Acreditava que seria insuportável vê-lo assim, engano meu. Estive bem na sua presença, sem ao menos notá-lo. As raras vezes foi quando você passou na minha frente, e não pude deixar de reparar no quanto você realmente mudou. Despertou em mim uma certa admiração, pelo que você já foi capaz de fazer comigo e também com a sua própria. Obrigada até mesmo pelas cicatrizes. Uma das melhores sensações do adeus, é lembrar que, apesar de que você jamais será meu. Fico feliz por isso, afinal de contas, a perda é sua. Você perdeu uma garota que tinha tudo para ficar do seu lado, mas que preferiu partir. Eu disse adeus, por saber que isso não é um fim, ainda bem, é apenas o nosso.
0 commentaires:
Enregistrer un commentaire